Nos dias 09 e 10 de março, na cidade de Morungaba – SP, ocorreu a 9ª edição do Night Track. Esta prova inaugurou a temporada do Novo Campeonato Brasileiro de Hard Enduro (BRHE). A já tradicional etapa acrescentou em seu sobrenome “Party Edition”.

Em aproximadamente 34 horas, todas as inscrições estavam esgotadas, demonstrando a força do Hard Enduro Nacional e consolidando o BRHE como o maior Campeonato de Hard Enduro da América Latina.

Um verdadeiro espetáculo ocorreu no prólogo, com muita chuva e trilhas desafiadoras, marcando a estreia do novo BRHE.

Dois dias intensos caracterizaram a primeira etapa do Brasileiro de Hard Enduro. O sábado foi um verdadeiro show, nunca antes visto. O prólogo, realizado no Centro de Eventos de Morungaba, atraiu grande público para acompanhar pilotos de todo o país superando uma pista curta e fluída, que se tornou técnica e muito escorregadia devido às chuvas do final de semana.

Com uma cobertura inédita realizada pela equipe 230 Brasil, os entusiastas do Hard Enduro puderam acompanhar tudo que aconteceu no prólogo através do YouTube. Cenas de drone e câmeras na pista levaram o BRHE para dentro das casas de milhares de espectadores.

Entre uma bateria e outra, o público presente ainda curtiu shows de rock, apresentações de wheeling e diversas opções de food trucks. Um show pirotécnico marcou a abertura do BRHE, elevando a adrenalina dos presentes e garantindo um verdadeiro espetáculo.

O segundo dia de prova foi desafiador para todos os pilotos. As chuvas da madrugada tornaram os trajetos ainda mais difíceis, deixando muita lama e circuitos escorregadios, resultando no não término da prova dentro do tempo de 7 horas para quase 40% dos pilotos. Um verdadeiro desafio de Hard Enduro.

Na categoria Gold, o piloto BMS Racing Rigor Rico garantiu sua vitória, mesmo tendo ficado em segundo lugar no prólogo, atrás do piloto português Diogo Vieira.

“Creio que esta foi uma das melhores provas do Night Track. Realmente, a organização fez um bom trabalho na escolha das trilhas, foi muito interessante. Removeram uma trilha do ano anterior, que era intransponível sozinho. Basicamente, apenas a última trilha precisou de ajuda. Foi muito bom competir com os dois gringos. Eu tive uma boa disputa com o Diogo Vieira. No início da prova, trocamos de posições algumas vezes. Após o service point, consegui abrir uma boa distância dele, mas ele acabou perdendo o caminho. Nas últimas três trilhas, seguimos juntos, ajudando um ao outro, o que foi muito bom. Um piloto desse nível é realmente excepcional. Estamos no caminho certo”, concluiu Rigor Rico.